Review: Madoka Magica Filme #01 – Hajimari no Monogatari

O começo de uma história, o começo de uma lenda…

Olá, caros leitores! Tudo bom com vocês? Hoje temos mais uma review aqui no blog, mas não é uma review qualquer. É uma review especial, não somente por se tratar do primeiro filme de Madoka, mas também porque é uma review em parceira com outro blog. Aqui neste endereço eletrônico você verá todos detalhes a respeito desta arte cinematográfica, mas como sabem tivemos dois filmes de Madoka lançados ano passado nos cinemas japoneses, então onde estará a review do segundo filme? Esta se encontrará em nosso blog parceiro, Hajimari no Sora, que topou estes posts em conjunto!

De verdade? Foi muito divertido ter feito este projeto e eu espero encarecidamente que todos que lerem os textos sintam o mesmo, pois ambos tentamos transmitir isso ao resenhar sobre esta obra-prima da animação japonesa. Agora chega de papo furado né? Vamos começar a história!

[O TEXTO ABAIXO CONTÉM SPOILERS, CASO VOCÊ NÃO TENHA VISTO A SÉRIE DE TV OU LIDO O MANGÁ. SIGA EM FRENTE POR CONTA E RISCO, CHAMPS ;)]

A pergunta que não quer calar: “Afinal, os filmes mostram alguma diferença para com a série de TV?”. Existem mudanças de cenários – que é normal vindo do estúdio SHAFT – em alguns momentos assim como adaptações de algumas cenas, entretanto, a essência da história não é alterada, portanto não veja os filmes esperando encontrar algo muito distante da série de TV, a recapitulação foi extremamente fiel não trazendo nenhuma dica ou surpresa a mais que sirva de ponte para o terceiro filme, nos dando a certeza que tudo que precisávamos saber já foi mostrado, provando que Madoka realmente foi uma obra sem pontas soltas. Hajimari no Monogatari procurou recapitular os primeiros 8 episódios da série de TV em aproximadamente 2 horas e deu certo. Apesar do pouco tempo para muitas reviravoltas, o dinamismo dado à recapitulação caiu como uma luva à história fazendo com que aquela sensação sonolenta vista nos primeiros episódios da série passasse bem depressa chegando à primeira reviravolta surpreendente: a morte de Mami. Seu passado não foi revelado aos espectadores, mas nem por isso o nível de comoção pela perda da personagem não foi gratificante. O que colaborou para que tudo ficasse ainda mais dramático foi a presença da música Mirai das divas da banda Kalafina ao fundo durante o último combate da personagem.

Pausa para falar de trilha sonora! As BGM aqui utilizadas são idênticas as da série de TV, ou seja, mais uma oportunidade de ver o belo trabalho feito pela tia Kajiura. A opening Luminous da dupla ClariS é um belo fanservice para os shippers MadoHomu e não digo isto apenas pela animação, pois caso você procure por traduções da letra verá que o contexto se encaixa perfeitamente no laço que ambas criaram entre si, ora um trecho transmite um pensamento ou uma mensagem que Homura fala através de suas ações, ora é como se víssemos Madoka conversando com Homura em um passado e futuro distantes para quem ainda está no início desta história. SENSACIONAL! A ending Magia já conhecida permanece inalterada e continua com aquele feeling de uma desconstrução de um mahou shoujo que a obra carrega, as nuances vistas ali foram complementadas com outros elementos a fim de acompanhar a FULL VERSION exibida nos cinemas.

Falando em desconstrução, a trama segue em um ritmo de thriller psicológico ainda mais intenso que na série de TV porque ao recapitularmos apenas o essencial, vejo na animação cinematográfica um foco muito maior na protagonista Madoka, algo digno, pois a mesma leva o nome da obra. Ela só desaparece em poucas cenas, e quando o faz é justamente porque Sayaka decide mostrar a si mesma e todas as outras garotas que pode ser alguém diferente, que pode salvar vidas sem querer nada em troca até certo ponto. O drama da personagem é idêntico ao que já vimos, é depressivo e sufocante o que nos proporciona um ótimo cliffhanger para o próximo filme. O que as garotas farão para deter o espírito deteriorado, machucado e praticamente inexistente de Sayaka? Esta é a pergunta que o filme deixa em sua última cena.

Infelizmente, Homura, Kyoko e até mesmo Kyuubey brilham mais nos últimos minutos, mas não tanto quanto na segunda parte desta recapitulação, que é importante dizer que teve uma animação fantástica melhorando os traços, expandindo os cenários e fazendo as cenas de ação se tornarem muito mais atrativas. Hajimari no Monogatari não traz inúmeras alterações, mas é um bom entretenimento, pois não chega a ser desgastante como o início da série de TV já que o dinamismo aplicado ao adaptar 8 episódios em 2 horas faz valer o tempo de quem pretende assistir.

Apenas não se esqueçam que este é começo da história, o momento em que ela é eternizada acontece somente na segunda parte da recapitulação, acontece somente no segundo filme de Madoka Magica, do qual vocês podem conferir a review feita pelo Vinicius, administrador do Hajimari no Sora, clicando AQUI. NÃO DEIXEM DE CONFERIR!

Outros links recomendados:
Review – Puella Magi Madoka Magica (Hajimari no Sora)
Review – Puella Magi Madoka Magica (Alchemist Nany)

BANZAI, MADOKAMI! \o/